FACEBOOK E O “ALMOÇO GRÁTIS” DE DADOS

Há um aspecto referente ao recente escândalo do Facebook e o vazamento de dados para a consultoria Cambridge Analytica que muitos estão deixando de notar uma verdade inconveniente: ao entrar em cadastro de qualquer rede social ou aplicativo, seja em seu celular ou em qualquer outro dispositivo, automaticamente damos autorização para que os desenvolvedores acessem nossos dados pessoais. No caso do celular a questão é mais ampla, pois os aplicativos demandam que você autorize o acesso deles a dados diversos de suas ações, como localização por exemplo, enquanto os utiliza. 

E tudo isso é o preço que você paga por usar esses serviços. “Não existe almoço grátis”, já dizia a máxima econômica. Sim, é isso mesmo. Quando a receita da empresa não vem de uma venda direta ou indireta de algum produto/serviço é porque o produto é o próprio usuário, ou melhor, os dados por ele gerados, com suas preferências, usabilidades. Tudo isso cria enormes possibilidades de mapeamentos para novos produtos que potencialmente poderão gerar muita receita. Logo, dados é igual dinheiro. 

Muitas pessoas se declararam surpresas com o fato de que não só o Facebook, como também o Google e outros tantos aplicativos, têm acesso a uma miríade de dados diversos sobre suas ações. Porém, é importante notar que nós mesmos permitimos este acesso e, na maior parte das vezes, nem nos damos contas disso.

Isso ocorre porque este acesso é feito cada vez mais por meio dos smartphones. Plataformas essas que são, em sua esmagadora maioria, por celulares com sistema operacional iOS e Android, que demandam autorizações diversas de acesso a dados para o uso de redes sociais, por exemplo. Por esmagadora maioria, veja estes dados de 2017 da International Data Corporation (IDC) acerca da proporção em sistemas operacionais de smartphones:

gráfico indicando a relação de market share dos sistemas operacionais de smartphones

A discussão em relação ao que se considera ser adequado a uma política de privacidadeem redes sociais e demais aplicativos está longe de acabar por basicamente dois motivos: a empresa continuará em atividade (inclusive no Brasil) e terá de dar explicações também por aqui, em relação aos usuários brasileiros afetados.

Para além das repercussões pontuais a respeito dos efeitos deste caso, em específico do Facebook, fica o questionamento: teriam empresas especializadas no tratamento e direcionamento de dados permissão para não só nos vender produtos (como já fazem diversos algoritmos existentes nas redes sociais), como também direcionar opiniões acerca de temas tão relevantes como a política?

Um campo novo como esse deve estar deixando os maiores especialistas em regulação do mundo parecerem meros amadores. Mas algo parece claro em meio a toda essa fumaça: se não for possível vender um produto ou serviço é porque o que está sendo vendido é o próprio usuário. Definitivamente, como foi dito antes, não há almoço grátis, nem se o aplicativo o for.

A escolha está dada: ou a demanda dos usuários forçará a existência de redes sociais que são pagas pelos usuários, mas não compartilham seus dados, ou o preço da praticidade de não pagar diretamente será ser influenciado de alguma forma (a comprar, a opinar, a votar). 

Acompanhemos os próximos capítulos!

 

Publicações deste artigo, que foi escrito em abril de 2018:

– Blog da Guide Investimentos (24/04/2018): https://blog.guideinvestimentos.com.br/textos/facebook-e-o-almoco-gratis-de-dados/

Câmbio: por que comprar aos poucos é a melhor escolha

Você com certeza já fez ou já ouviu a seguinte pergunta: para onde vai o Dólar amanhã? E o Euro? Devo comprar agora ou esperar?

Em nosso canal do YouTube já explicamos sobre esse assunto, mas, em um momento de grande desvalorização cambial em relação a essas duas moedas estrangeiras (Dólar e Euro), podemos aprender na prática como isso funciona.

Tanto a moeda americana quanto a europeia subiram bastante recentemente. Numa comparação internacional realizada pelo Estadão/Broadcast, dentre 47 moedas, o Real apenas se desvalorizou menos do que o Rublo russo e o Bolívar venezuelano neste mês de abril.

Em nosso vídeo apontamos que, em vez de “esperar o melhor momento” para comprar, o mais correto é ir comprando aos poucos, para fazer uma média. O que significa isso olhando para o cenário do último ano de Dólar?

Olhando para o dólar, esse foi o caminho percorrido por sua cotação no último ano*:

Observe que, se em vez de seguir valores absolutos (ou seja, comprar toda a moeda estrangeira que você precisa em um só dia) você dividir em compras diárias, a média móvel observada oscila bem menos do que a série em si. Em momentos de queda (como entre 25/07/2017 e 25/08/2017) você perde se estiver fazendo média, mas ainda assim terá suavizado suas compras ao longo do tempo; o contrário ocorre quando o movimento é de alta: fazer média vale a pena.

Muito economês? Ainda está incrédulo? Vamos a um exemplo prático. Suponha que você precisasse de US$ 1.200 para uma viagem que vai realizar nesta próxima semana. Das duas, uma: ou você já comprou essa quantia anteriormente ou vai comprar agora. Vamos imaginar dois cenários: um em que você decidiu fazer uma média móvel comprando uma vez ao mês 100 dólares e outro em que você, em vez disso, fez a compra inteira dos 1200 em cada uma dessas datas.

Consideremos as cotações de cada um dos doze meses nas proximidades do dia 24:

Data Cotação
24/05/2017 R$          3,28
26/06/2017 R$          3,30
25/07/2017 R$          3,17
25/08/2017 R$          3,15
25/09/2017 R$          3,16
25/10/2017 R$          3,25
24/11/2017 R$          3,23
26/12/2017 R$          3,31
24/01/2018 R$          3,16
26/02/2018 R$          3,23
26/03/2018 R$          3,30
24/04/2018 R$          3,47

 

A partir destas cotações, podemos depreender que a cotação média para o período, considerando estas 12 datas, é de R$3,25.

Sabendo disso, como saber se foi mais vantajoso esperar o “melhor momento” ou fazer a média? Basta multiplicar a quantia total que você precisou adquirir pela cotação do dia e, desta multiplicação, tirar a quantia em dólares necessária vezes a cotação média.

Exemplo: (US$1200 x R$3,47) – (US$1200 x R$3,25) = Diferença entre comprar tudo na data 24/04/2018 e ter feito a média nas doze datas.

Ao longo do tempo, em alguns períodos você irá economizar e em outros irá perder dinheiro. Neste caso, olhando mês a mês, você teria ficado assim:

Considerando este período total, a economia foi de R$19,20. Pode parecer pouco, mas ainda assim é uma economia e, quanto mais dividida essa média, mais protegido das oscilações cambiais você fica – pois torna-se mais suave a cotação em si, como apresentado no primeiro gráfico.

Agora é o momento crucial em que você vai dizer (ou lembrar de alguém que já disse): mas não era mais fácil ter comprado no momento de baixa ou evitado de comprar no momento de alta? É claro que isso é mais fácil. O problema é que estes valores são definidos pela oferta e pela demanda, variando diariamente e, no fim das contas, permitindo que apenas se prevejam cenários, não se acertem. É bem menos arriscado utilizar a lógica da média do que dizer “sei que agora é a hora” pois, no fim das contas, ninguém sabe de verdade qual é a “hora ideal”.

Confie na média, ela deve suavizar qualquer gasto em moeda estrangeira que você pretende realizar. Porque, afinal, como certa vez disse o economista Edmar Bacha:

“O câmbio foi inventado por Deus para humilhar os economistas. Nunca se sabe para onde ele vai…”

 

Caio Augusto – Editor do Terraço Econômico

 

*Foram utilizadas as cotações de venda do período compreendido entre 25/04/2017 e 24/04/2018 https://economia.uol.com.br/cotacoes/cambio/dolar-comercial-estados-unidos/?historico

 

Publicações deste artigo, que foi escrito em abril de 2018:

– Terraço Econômico (27/04/2018): http://terracoeconomico.com.br/cambio-por-que-comprar-aos-poucos-e-a-melhor-escolha

– Investing.com Brasil (27/04/2018): https://br.investing.com/analysis/cambio-por-que-comprar-aos-poucos-e-a-melhor-escolha-200220623

A “bomba” que não era bomba: mais um caso de sensacionalismo da Empiricus

Fim do Brasil. O Novo Brasil. O que vem aí se o Temer sair. Você, leitor, já viu diversos títulos sensacionalistas que levavam a cartas imensas e cheias de informações não correlacionadas, indicando, ao final, que a “resposta para isso” estava em assinar um relatório mensal da Empiricus.

Mas dessa vez a questão é mais ampla e não resistimos, tivemos de dar uma resposta: a suposta explosão de uma “bomba” financeira deixada pela ex-presidente Dilma Rousseff.

https://sl.empiricus.com.br/fn25-denuncia/?xpromo=XE-ME-AV-FN25-SUBAV-20180420-EMAIL-X-X&utm_medium=cpc&utm_source=advfn&utm_campaign=cons-vd-fn25

Em se tratando dos diversos esqueletos esquecidos do governo de Dilma Rousseff, mesmo após dois anos de seu afastamento, seria tolo imaginar que algo de impacto tão grave – e gerado necessariamente por algum equívoco dela diretamente – tenha ficado esquecido ou no limbo curioso do que “a mídia não quer mostrar”. A equipe econômica que entrou logo com sua saída analisa as questões que envolvem despesas e receitas do governo com afinco e, certamente, dez bilhões de reais não passariam despercebidos.

Vamos ao caso. Qual seria a “armadilha covarde – nos termos do comunicado – para a Nação” que Dilma Rousseff nos preparou em maio de 2012? Seria uma grande dívida com alguma “nação amiga” travestida de empréstimo do BNDES? Ou então algum acordo com os bancos de que alguns tipos de investimentos passariam a ter uma tributação imensa e excessiva que inviabilizaria tudo que você guardou durante a vida inteira? Não. A bomba é essa aqui:

E afinal, a que se refere esta bomba? A alteração da remuneração da poupança, de 2012. Antes desta Medida Provisória, a Selic tinha o rendimento de Taxa Referencial (T.R.) adicionada a 0,5% ao mês. Após esta mudança, para o caso da taxa Selic estar abaixo de 8,5% ao ano, a remuneração da poupança passa a ser de 70% desta taxa. Atualmente, nossa taxa de juros está abaixo deste patamar.

Colocar a culpa em Dilma é baseada no fato da alteração ter sido feita por meio de uma Medida Provisória – e portanto assinada por ela – mas foi pensada pelo Ministério da Fazenda, encabeçada à época por Guido Mantega. Então, a tal “bomba” nada mais é do que o fato publicamente conhecido que a poupança está rendendo menos do que o costume porque a taxa de juros caiu. Se esta mudança não tivesse ocorrido, o rendimento da poupança seria hoje, virtualmente falando, superior ao da própria taxa Selic, e a diferença de valor do rendimento anterior da caderneta para a atual seria a “bomba” de R$ 10 bilhões.

Mais calmo? Com a sensação de que você já sabia disso? Nós também, por isso decidimos escrever esta resposta pública a isso. Acreditamos que em nada acrescenta ao debate sobre finanças pessoais (o famoso “o que você pode fazer com o dinheiro que sobra, como pode investir para se salvaguardar no futuro”) fazer alardes e mais alardes sobre situações que não são nem próximas da realidade.

A própria estatística nos ensina isso, com a explicação do que é regressão à média. Podemos ter em alguns momentos desempenhos excepcionais e, em outros, terríveis; mas, ao longo do tempo, o que importa é a média. Quando o assunto é o mercado financeiro e sua imensa possibilidade de investimentos, você pode até acertar (e a Empiricus realmente o fez com seu relatório “O Fim do Brasil” que, apesar de exagerado, descreveu as nuances da péssima situação econômica enfrentada pelo Brasil nos últimos anos), mas não estará sempre certo. É importante lembrar que reputações são construídas durante longos períodos e podem ser destruídas em pequenas atitudes.

Em um mundo de desinformação constante e diversos avisos diários de “isso aqui você não verá em outra grande fonte de informação”, é importante notar que até meios alternativos de discussão político-econômica podem cometer grandes erros.

Retomando 2014: os economistas mais pessimistas previam um crescimento zero para 2015 e gargalhavam das previsões apocalípticas da Empiricus, que outrora acertou e entrou no jogo como grande player da informação. Se o interesse da empresa for o de permanecer nessa instância e não perder a credibilidade perante suas dezenas de milhares de assinantes, precisa focar mais nos conteúdos que apresenta e menos nas “previsões de fim do mundo” que andam divulgando.

Quem acompanha o Terraço Econômico sabe que nós temos nossas críticas com relação ao governo Dilma Rousseff. Mas distorcer fatos e fazer sensacionalismo barato em uma informação que foi amplamente divulgada e de conhecimento público é um desserviço à sociedade.

E com isso não compactuamos, de forma alguma.

Arthur Solow e Caio Augusto
Editores do Terraço Econômico

ATUALIZAÇÃO 1: A própria Empiricus informou hoje que está sendo cobrada para dar uma posição pelo tom utilizado no texto original:

 

Publicações deste artigo, que foi escrito em abril de 2018:

– Terraço Econômico (20/04/2018): http://terracoeconomico.com.br/a-bomba-que-nao-era-bomba-mais-um-caso-de-sensacionalismo-da-empiricus

ESPECIAL LULA NO STF (quase) sem cortes! Terraço em Quinze Minutos #23

O dia 4 de abril de 2018 é histórico na história recente do país. O julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula no STF é a última salvação para evitar seu futuro atrás das grades.

Além do esquenta para o julgamento, confira com Lucas Goldstein, Caio Augusto e Victor Cândido uma análise sobre o impacto do dia D da Lava Jato para a transparência institucional no país.

Excepcionalmente, este é o Terraço em Quinze Minutos #23

1989 E 2018: O PARALELO ELEITORAL IMPRESSIONA

Economia combalida e caminhando lentamente. Eleições se aproximando e pouca previsibilidade – seja pelo alto número de candidatos ou pela falta de favoritos reais entre eles. O vice-presidente que está no exercício da função máxima da república tem popularidade baixíssima e nem se sabe se ele vai concorrer à reeleição. A população parece desejar um político fora dos padrões comuns, dado que os do mainstream estão quase todos englobados em um imenso escândalo de corrupção.

Estamos falando de 2018? De 1989? O futuro que se parece com o passado.

PRIMEIRAMENTE, 1989.

Em 1985, as eleições indiretas levaram a vitória da chapa composta por Tancredo Neves e José Sarney. O primeiro morreu antes de assumir o cargo – para frustração do Brasil recém democratizado -, deixando em seu lugar o muito menos popular, Sarney.

Estávamos nos últimos anos da chamada Guerra Fria e o mundo passava por uma alta nos preços do petróleo. Inflação, crise de dívidas interna e externa, alta dos juros internacionais e problemas no balanço de pagamentos: tudo isso formava uma tempestade perfeita sobre a economia brasileira.

Já em maio de 1985, algumas mudanças geraram ânimo e popularidade: após a não-concretização dos anseios populares no ano anterior no movimento Diretas Já, é aprovada a emenda constitucional que garante eleições diretas para presidente, prefeito e governador. Na economia, o grande Plano Cruzado, cujo resultado positivo durou tão pouco quanto a aprovação do presidente, que chegou a 5% ao final do falido plano. Após isso, planos diversos (Bresser e Verão, por exemplo) tentaram domar, sem sucesso, o dragão inflacionário.

Durante o feriado de Proclamação da República, em 1989, após 25 anos de ditadura e 29 sem voto direto para presidente, tivemos o primeiro turno eleitoral. 22 chapas: não faltavam números e nomes na cédula de votação. O cardápio para o eleitor era muito farto.

debate eleitoral contou com nove dos candidatos, sendo praticamente o dobro dos debates que estamos acostumados a assistir nas últimas eleições. Durante esses debates, aconteceram muitas cenas pitorescas, anedotas e muito dedo na cara. A mediadora Maria Gabriella teve que chamar o intervalo comercial algumas vezes para controlar os candidatos.

Alguns dos candidatos da época ainda seguem com sua vida política ativa. Ronaldo Caiado e Roberto Freire são dois deles. Nenhum era um candidato “Tiririca”, que estava lá apenas para fazer presença. Todos estavam presentes com planos e intenções reais. Até Silvio Santos, o homem do baú, chegou a ser candidato por um curto período de tempo, mas sua candidatura foi impugnada pelo TSE.

O cenário daquela época era, não só em termos políticos como também econômicos, altamente imprevisível. Tudo poderia acontecer.

AGORA, DE VOLTA PARA O FUTURO, 2018.

Brasil está saindo da pior crise de sua história, totalizando um encolhimento de 8% da economia. Outro item que bate como o pior da história, é o escândalo de corrupção atualmente investigado – a Lava Jato faz com que, por efeito comparativo, a corrupção dos anos 80 seja uma simples brincadeira de criança.

Apesar de alguns sinais, por parte da economia, de que as ideias da equipe econômica atual têm funcionado, a confiança popular ainda é baixa e muitos índices econômicos ainda não refletiram o vigor da recuperação econômica.

O sistema político está desacreditado. Isso não é novidade, mas ainda no campo da incerteza temos pré-candidatos que talvez nem cheguem a condição de candidatos de fato, como Lula.

Lula, apontado como líder de intenção de votos em grande parte das pesquisas eleitorais, está fora do páreo pela Lei da Ficha Limpa, após sua condenação em segunda instância no caso do tríplex do Guarujá (pelo TRF-4).

Muitos candidatos têm surgido e se manifestado com planos bastante diferentes entre si e exaltando os ânimos sociais. A pouca previsibilidade, de até então, nos deixa em vista três candidatos bastante diferentes: Geraldo Alckmin, com política mais moderada e posicionado na centro-direita, apostando no avançar das políticas desenvolvidas pela atual equipe econômica; Jair Bolsonaro, mais à direita com política econômica liberalizante (pelo menos no papel); e Ciro Gomes, mais à esquerda, sugerindo uma retomada do desenvolvimentismo (sim, o mesmo já tentado nos anos 1980 e na Era Dilma, com um tom de “agora vai dar certo”).

Isso sem falar de Henrique Meirelles, Guilherme Boulos, Paulo Rabelo de Castro, João Amoedo, Marina Silva, Joaquim Barbosa, Levy Fidelyx, Eymael, Rodrigo Maia, Manuela d’Ávila, Álvaro Dias, Collor (ele mesmo!), João Vicente Goulart (o filho de João Goulart), e certamente esquecemos de algum. A única coisa que ganha das eleições em nomes participantes é o álbum de figurinhas da copa do mundo.

De candidatos protocolares, sempre presentes apesar da mínima chance de vitória, a outros com equipes mais bem estruturadas e daqueles que sempre estão presentes em períodos eleitorais àqueles que apenas dizem estarem interessados em concorrer, temos uma imensa e imprevista lista de opções que podem ocupar a cadeira da Presidência da República em primeiro de janeiro de 2019.

Podemos esperar todo e qualquer tipo de caminho. Podemos também esperar campanhas com alto nível de populismo e ataques. O que realmente não dá para esperar é qualquer tipo de previsibilidade sobre o próximo presidente (ou presidenta) do Brasil – tal qual ocorreu em 1989.

Diz-se que “aqueles que não podem lembrar o passado estão condenados a repeti-lo”. Como nós, eleitores, podemos mudar este final?

Caio Augusto – Editor do Terraço Econômico

Terraco EconômicoTerraco Econômico

Parceiro Guide

Hoje o maior blog independente de economia do Brasil, foi criado por 4 amigos em 2014, o motivo? Fornecer análises claras e independentes sobre economia e finanças, sempre com a missão de informar o leitor.

 

Publicações deste artigo, que foi escrito em abril de 2018:

– Blog da Guide Investimentos (02/12/2017): https://blog.guideinvestimentos.com.br/textos/1989-e-2018-o-paralelo-eleitoral-impressiona/